5 de dezembro de 2007

Interrupção temporária

O quarto do computador está sendo pintado, portanto o computador de casa está longe de sua conexão à net. Então, nada de novas páginas e fotos até semana que vem.

29 de novembro de 2007

Que orgulho dos colegas!

Hoje resolvi acrescentar mais links à listinha aí da direita, mas não são de scrap. São todas de colegas aqui da Gazeta do Povo.

Primeiro, o Benett, um dos nossos chargistas. E acho que o melhor deles, pois tem o talento de colocar em um quadrado (ou retângulo) de ilustração uma crítica política que a gente, do texto escrito, poderia levar horas pra elaborar. E sempre com muito humor.

Depois, os blogs de alguns dos colegas. No Populares, o Marcão, um dos caras mais divertidos e insanos da redação, estreou com um texto magnífico sobre os Trapalhões, que recomendo a todo mundo que realmente se lembra deles - inclusive do Mussum e do Zacarias. O Caixa Zero é do Rogério Galindo, que foi meu primeiro editor na Gazeta e fala de política, sempre mostrando o que é que a gente tem a ver com tudo aquilo. As Candinhas da Cidade são a Sandra e a Marisa, editoras de Opinião e Mundo respectivamente, que colocam na net as suas conversas sobre diversos temas; e o Caiu na Rede é do João Paulo, editor de Informática, que entrou junto comigo na Gazeta. Para quem gosta do assunto é leitura obrigatória.

Ah, sim, antes que vocês perguntem: eu ainda não tenho blog na Gazeta Online, mas já estamos com um projeto para 2008. Só que não será sobre vestibular. E nem sobre scrap.

28 de novembro de 2007

Quebrando padrões

Se existe alguma coisa que constitui o "meu estilo" de fazer scrap, certamente é criar para meus álbuns certos padrões gráficos, para depois ficar brincando com eles.

Por exemplo, a parte 1 do meu álbum olímpico, vocês já viram que tem páginas azuis com flocos de neve carimbados em branco. Pois bem, para o LO duplo sobre a chegada dos atletas brasileiros, eu tinha que dar uma variada. Por isso, resolvi fazer o seguinte:







(na verdade, a página da direita devia ser em papel verde, com flocos amarelos. Mas não gostei do resultado, os flocos praticamente sumiam, então resolvi usar o papel verde como moldura das fotos)

A segunda página acho que ficou mais bagunçada graficamente - novamente, muita informação para pouco espaço, já que eu fazia questão de colocar essa foto dos atletas do bob em tamanho grande. Mas a primeira, dessa eu gostei bastante. Na foto menor usei umas cantoneiras que comprei nem lembro mais onde.

Com isso eu encerro a leva de páginas olímpicas que estavam prontas, só esperando para serem colocadas no blog. Agora, só depois que o quarto estiver repintado (ah, sim, o pintor se atrasou com o outro trabalho dele e não pôde vir hoje, só na semana que vem).

27 de novembro de 2007

Várias páginas olímpicas

Bom, quero tirar o atraso. Andei completando algumas páginas olímpicas e sempre ia adiando a hora de fotografar e colocar aqui.

Começando do começo - bem do começo: essa é a página de abertura do projeto, que descreve a minha terrível viagem de São Paulo a Turim, que levou várias horas a mais que o planejado. Ainda não era a época do caos aéreo, mas era a época da decadência da Varig.

A página não é um primor de diagramação - muita informação pra colocar em 900 centímetros quadrados. Na parte de cima está o que levei comigo; depois, uma descrição do que estava planejado, e do que realmente aconteceu.

O papel é Travel East, da Paper Pizzazz (o mesmo do álbum da Cecília, que vocês podem ver mais abaixo); fora isso, usei letras adesivas, um punhado de Jolee's (inclusive o avião), outros adesivos (o de trem) e um enfeite metálico que está colado sobre a cópia do meu carimbo de entrada na Itália (fiz no PageMaker e imprimi no adesivo transparente). O título ("andata" é "ida" em italiano) eu fiz também no PM6, tentando imitar aqueles painéis de aeroporto.



Lembram daquela página sobre Curling que postei faz alguns dias? Vocês podem ver mais pra baixo no blog. Pois então, terminei a outra página; se a primeira era uma explicação de como funciona o esporte, a segunda tem o ingresso, o placar dos jogos a que assisti, e outras informações relevantes, como o motivo daquela varreção toda. Vejam aí a segunda página, e como ficaram as duas lado a lado:





Para completar, um layout sem foto. Não porque eu quisesse inovar no estilo: foi porque o laboratório que revelou uns filmes meus deixou queimar. E na internet eu não consegui achar sequer uma foto decente daquela competição... então vocês terão que se contentar com o ingresso, a classificação final, uma explicação de como é a competição e a tag olímpica com as minhas recordações.



Acho que blog agora só semana que vem - amanhã começa a pintura do quarto onde fica o micro, que terá de ser removido daqui, é claro. Deve ficar tudo pronto na sexta, mas aí eu vou pra Blumenau.

Mais um crop curitibano...

... e agora com o relatório feito menos de uma semana depois do evento!

Voltamos ao prédio antigo da Flávia (mas do qual ela ainda é síndica) para o terceiro crop de Curitiba, sábado passado. Enquanto os coxas comemoravam o campeonato da segunda divisão, nós metemos a mão na tinta (menos eu, que me sujei pouquíssimo apesar das oito demãos de tinta acrílica:



Como vocês podem ver, o lance foi fazer caixas. Antes de pintar, tivemos que lixar; e depois de pintar, tivemos que colar. Pela primeira vez usei carimbeira para manchar as margens de pedaços de papel, e também estreei nas Prima Flowers. Confesso que o resultado ficou bastante bonito!



Como vocês podem imaginar, a caixa não ficou sequer 24 horas em Curitiba, foi pra Blumenau com a nova dona (aliás, hoje é nosso mesniversário. Parabéns, querida!). Eu, burro, passei cola só nas bordas do papel grande da tampa, e depois a parte do meio acabou subindo um pouco; bom, posso dizer que deu um efeito 3D.



Mas a Cristina, que pretende usar a caixa como porta-jóias, logo percebeu que não tinha jóia nenhuma lá dentro (quer dizer, em termos: a pintura do interior ficou jóia!). Ela também não se animou muito com minha idéia de encher a caixa de Sonho de Valsa Trufa.



Em dezembro estaremos em recesso, mas em janeiro os crops voltam!

21 de novembro de 2007

Medalha, medalha, medalha!

Como vocês sabem, estou fazendo um álbum olímpico. E pretendo também começar, logo, o álbum pan-americano. Pois bem, olimpíada e Pan lembram o que? Medalha, claro! Então álbum de scrap também tem que ter medalha.

As primeiras que ficaram prontas foram as do Pan. Um punhado delas. Até porque não eram tão complicadas assim de fazer. Primeiro, peguei a foto de uma medalha de verdade na net, passei pro PageMaker para marcar o contorno delas, tanto da parte de metal quanto da parte de acrílico. Depois foi só copiar os contornos do acrílico e imprimir na transparência. Depois, peguei o contorno da parte de metal, puxei o logo do Pan em preto-e-branco, e imprimi várias cópias em cardstock amarelo ouro, cinza e marrom. Por último, foi colar o cardstock em cima da transparência. Veja as medalhas de verdade e as medalhas que eu fiz:





As de Turim eram muuuuito mais complicadas... nos Jogos Olímpicos de Verão, as medalhas seguem um design tradicionalíssimo, que não pode ser mudado. Já nos Jogos Olímpicos de Inverno, os designers podem viajar à vontade. Já houve medalhas quadradas, medalhas com moldura de pedra, medalha em formato meio hexagonal, medalha em cristal... e os italianos me saíram com isso aqui:



A medalha é bonita, criativa, eu gosto. Mas convenhamos, esse buraco no meio mata o scrapper. Em vez de um furador redondo, são dois! E, das medidas disponíveis, quais permitiam uma coisa proporcional? Depois de muita conta, concluí que o lado de fora tinha que ser 1 1/4 de polegada, e o lado de dentro 1/2 polegada. O furador maior até foi fácil de achar, mas o menorzinho... só semana passada que achei, na Chris & Cris.

Com os furadores em mãos, passei pro trabalho em PageMaker. Primeiro, fazer um levantamento de quais medalhas eu precisaria (quais esportes, e quais provas, já que cada medalha é individualizada). Peguei os pictogramas dos esportes, passei pro negativo (o original é imagem branca em fundo azul, tive que fazer desenho preto em fundo branco), e enfim desenhar as medalhas. Como no álbum só dá pra ver um lado, resolvi tomar umas licenças poéticas: coloquei na frente da medalha o pictograma do esporte, o nome da prova e o logotipo de Torino 2006. Depois foi imprimir em cardstock e sair furando. Por fim, descobrir como passar a fita de modo a ficar parecido com a medalha de verdade. O resultado final:



Tenho que dizer que, apesar do esforço tremendo, fiquei muito satisfeito com todas as medalhas, tanto do Pan quanto dos Jogos Olímpicos. Em breve vocês verão páginas já com as medalhas!

20 de novembro de 2007

O segundo crop de Curitiba

Mais uma vez com atraso, conto do segundo crop de Curitiba, que rolou já faz várias semanas - tanto que no próximo sábado teremos o terceiro crop!

Dessa vez fizemos o encontro no salão de festas do meu prédio, que é gigantesco, sobrou muito espaço! Bom porque pudemos usar várias mesas, numa ficaram nossos álbuns para os outros conferirem, em outra fizemos os projetos, em outra ainda ficou o lanche da Solange, como sempre muuuuito bom!



O projetinho foi outro mini-álbum muito bonito. Dessa vez fui o último a terminar, provavelmente por causa do meu perfeccionismo na hora de lixar as bordas. Tem um look bem mais, hm, "antigo" (não me vem palavra melhor no momento) do que o outro, do primeiro crop.





Basicamente é isso aí - neste sábado agora, todo mundo no prédio da Flávia Geórgia!

9 de novembro de 2007

Presentinho para uma amiga

Faz já vários meses, a minha colega Cecília viu algumas páginas do álbum da Cristina e achou muito bacana. Desde então eu me propus a fazer pra ela uma página sobre sua viagem de férias pela Europa, tínhamos combinado que ela ia escolher umas fotos da Itália, escrever um texto, e passar tudo pra mim que eu cuidaria do resto. Bom, ela nunca fez isso.

Mas, outro dia, me veio uma luz. Lembram daquele mini-álbum sanfonado que a Solange ensinou a fazer no primeiro crop de Curitiba? Bom, perguntei pra Cecília quantos países ela tinha visitado - oito, o mesmo número de envelopinhos do projeto.

Então botei mão à obra. Para a capa e a sanfona usei a segunda folha do Travel East da Paper Pizzazz (comprei duas por precaução, já que no álbum olímpico eu só uso uma), e para os envelopinhos comprei duas folhas da série Getaways, da Sticko, aquelas que têm os iconezinhos de viagem.

O resultado vocês vêem agora:




Vocês perceberam que não tem nada passando entre os furos. É que eu ainda não tinha comprado as argolas metálicas quando tirei as fotos. Resolvi usar argolas por causa de um detalhezinho que fiz em cardstock marrom, uma mini-etiqueta tipo aquelas de bagagem, com o nome da Cecília. As argolas achei na Altero, mas preferiria que elas fossem mais finas, embora com o mesmo diâmetro.

Ah, sim: a Cecília curtiu bastante o álbum. E já estou preparando outro desses, dessa vez sobre a Oktoberfest 2007. A dificuldade, até agora, tem sido achar um papel que seja ideal para os envelopinhos, pois para a capa e a sanfoninha eu já tenho.

28 de outubro de 2007

Mais um off-scrap: Tropa de Elite

Copio aqui o que escrevi no fórum do SBB sobre o filme:

*******

Então, fui ver Tropa de Elite com a Cristina no cinema. O filme é absolutamente genial.

Mas, curiosamente (quer dizer, não tão curiosamente assim, depois explico o motivo), boa parte do debate sobre o filme está centrado numa coisa que eu considero secundária: o comportamento do capitão Nascimento, as torturas e tal. Eu não acho que a alma do filme esteja aí.

Na verdade, o principal recado do filme está em duas cenas emblemáticas. A primeira é aquela em que o capitão Nascimento esfrega a cara do "estudante" no corpo do traficante que o Bope acabou de matar, perguntando "você sabe quem matou esse sujeito?". A outra cena é aquela em que o tenente Matos interrompe a passeata em homenagem à ONGueira executada pelo Baiano. Porque o principal do filme é justamente isso: a classe média/média-alta/alta consumidora de drogas é que financia o tráfico. Ora raios, de onde vem a grana que o tráfico usa para comprar armamento que, em qualquer outro país, só é usado em guerra? Certamente não é do rendimento das ações da Vale que os traficantes compraram usando o FGTS. E também não é dos trocados que os meninos de rua pagam por uma pedra de crack; é da venda da droga que sacia o vício daqueles que podem pagar bem por ela.

E isso explica por que, como eu disse no começo, tem gente que prefere desviar o debate para as torturas praticadas pelo capitão Nascimento - para não ter de admitir qual é o maior aviso que Tropa de Elite passa. As pessoas que não gostaram do filme e o criticaram publicamente podem ter vários motivos para isso, mas aposto minha Crop-a-Dile que muitos dos que malham o filme agora fazem isso porque a carapuça serviu. Não gostaram de ser desmascarados como financiadores do tráfico.

Pois bem, daí deriva uma segunda discussão, que o filme não aborda. E se legalizar a venda e o consumo de drogas, a violência ligada ao tráfico não acabaria?

Aí é que está: então teria que se legalizar tudo, porque se certas drogas (vamos supor, as mais fortes) continuassem ilegais, o tráfico continuaria existindo. Se, por exemplo, fosse permitido comprar só uma certa quantidade (como já vi sugerido em comunidades de Orkut), o tráfico continuaria existindo para suprir a necessidade/vontade do viciado que desejasse mais que a quantidade máxima permitida para venda legalizada. Então a legalização teria de ser ampla, geral e irrestrita.

Depois, que a legalização e qualquer política de redução de danos, como distribuir seringa para viciados não se contaminarem com o HIV, esconde uma grande perversidade que vou explicar mais adiante.

Todos concordamos que a droga acaba com quem a usa. Pois bem, aí vem o cara da redução de danos e diz "ah, vamos distribuir seringas, aí o viciado pode se entupir de cocaína, mas pelo menos não pega Aids", ou "ah, vamos legalizar, porque aí o povo vai se entupir de droga, mas pelo menos não vamos ter mais bala perdida em confronto de polícia e traficante". Claro que não dizem com essas palavras, mas na prática é isso aí.

O que o cara da redução de danos faz é dividir o mundo em dois tipos de pessoa: o que é gente boa e não merece pagar pelas burradas dos outros (por exemplo, o cara honesto que não merece levar uma bala perdida num tiroteio, ou a namorada do viciado em droga injetável que não merece pegar Aids do namorado que compartilhou seringa); e o que pode se degradar à vontade, desde que não prejudique o pessoal do primeiro grupo. "O sujeito quer cheirar cocaína até sair pela orelha? Problema dele; importa é que não passe doença pra ninguém". Só que, para quem acredita na dignidade de todo ser humano, é inaceitável dividir o mundo assim.

Além do mais, eu particularmente tenho para mim que uma das funções da lei é proteger o cidadão - inclusive protegê-lo de si próprio. Muita gente pede a legalização de certos comportamentos ou atitudes "porque todo mundo já faz mesmo", que continuar proibindo isso ou aquilo é hipocrisia, utopia, sei lá eu. Mas se legalizarmos o consumo de drogas, que Estado é esse que permite que a pessoa acabe consigo mesma?

E, à medida que se vai permitindo isso ou aquilo, começa uma espiral de degradação da sociedade. Hoje você permite o comportamento x; em 2017, vão começar a pressionar pela legalização do comportamento y, que em 2007 é considerado uma aberração; em 2027 vão querer permitir o comportamento z, que em 2017 era visto como absurdo; e por aí vai, até regredirmos à barbárie completa.

Basta ver, por exemplo, o que o Estado alemão fez na década de 30: era permitido discriminar judeus (e fazer horrores com eles); ou o Estado norte-americano e sul-africano até poucas décadas atrás: era permitido discriminar negros. Quanto uma lei determina o que é proibido ou permitido, é como se o Estado traçasse uma linha dizendo "passou daqui, é ruim para você, ou ruim para a sociedade". Nesses países em que se afrouxou a linha, sempre foi para o lado mais permissivo: era permitido matar, era permitido discriminar. E agora, querem justamente que o Brasil faça a mesma coisa: mude a linha para o lado da permissividade. É coisa de quem não pensa nas conseqüências.

Desculpem o post longo, mas meu objetivo é fazer pensar mesmo.

25 de outubro de 2007

Alguns vídeos do Celebrate Humanity

No post anterior, falei de alguns comerciais do Comitê Olímpico Internacional. Bom, fui procurar no YouTube alguns deles. Infelizmente, da campanha da olimpíada de inverno de 2006 só achei dois:

um do Hermann Maier (um esquiador austríaco, Turim pode ter sido sua última vez em Jogos Olímpicos, pelo menos ele levou uma medalha), mas narrado em inglês:



E o Gigante, um dos meus preferidos, com a narração em italiano:



Finalmente, um usuário brasileiro do YouTube pegou seis dos vídeos, juntou e legendou. Só o Sorriso acho que aproveitaram na campanha de 2006. O texto do Gigante é igual ao da versão de inverno, mas as imagens são diferentes:



Fico devendo pra vocês, no entanto, as versões de inverno do Adversário. E também havia outros filminhos, inclusive um sobre o time jamaicano de bobsled, que eu não achei em lugar nenhum.

24 de outubro de 2007

Duas páginas olímpicas

Recentemente comecei a trabalhar na primeira parte do projeto olímpico, as páginas sobre os Jogos Olímpicos em si, os esportes a que assisti, essas coisas. Pois bem, já temos coisas prontas!

Três páginas serão sobre o espírito olímpico, os símbolos dos Jogos (tenho muitas fotos da pira, por exemplo), talvez os mascotes... a primeira delas está pronta. É bem simplezinha, mas ela é importante por causa do texto.

O Comitê Olímpico Internacional tem uma série de comerciais para televisão chamados Celebrate Humanity. Os de Turim tinham versão em italiano e inglês. São muito bonitos, pena que o site oficial dos Jogos de Turim tirou tudo do ar. O texto que vai na página é um dos meus preferidos. Vejam só:



O texto diz:
Você é meu adversário, mas não meu inimigo.
É a sua resistência a me dar força, a sua vontade me dá coragem. O seu espírito me enobrece.
E, mesmo que me objetivo seja vencê-lo, se eu alcançá-lo, não o humilharei. Pelo contrário, lhe prestarei homenagens, porque se você não existisse, também não existiria o meu mérito.


Mas agora vamos para a competição!

O curling é um dos esportes mais curiosos dos Jogos Olímpicos de Inverno. Para muitos, um dos mais chatos também. Mas eu penso bem o contrário disso. Uma partida de curling é emocionante, cheia de estratégia, mas também exige precisão e pode ter jogadas espetaculares. Vou dedicar ao curling duas páginas, mas por enquanto só a primeira está pronta. É nela que eu explico como é uma partida, como se contam os pontos, e tal.



Ficou parecendo um infográfico de jornal, modéstia à parte. O desenho com a pista de curling e os jogadores eu peguei na internet e imprimi em papel branco. Ao redor dele eu distribuí as outras imagens. A outra pista, com os círculos direitinho, fiz eu mesmo no PageMaker. Depois foi só fazer as "pedras" com cardstock e colar com fita banana.

Reparem nas tags, elas são padrão para toda essa parte do álbum olímpico, sempre com os anéis, e pregadas com ilhós de floco de neve.

O título foi feito na fonte Krystal, que peguei no DaFont. Na verdade, o cardstock é da cor do floco de neve, verde claro. Imprimi por cima dele em verde escuro e cortei as letras com tesoura depois. Gostei do efeito.

Existe uma segunda página sobre curling, mas ainda não está pronta.

Atualização dos links

Bom, depois de muitos e muitos meses acrescentei mais scrappers à lista de links aí do lado. Se você não está aí, ou se o seu link tem algum erro, deixe comentário reclamando que consertarei rapidinho.

Também acrescentei uma pequena seção de links que não têm relação com scrap, mas que eu estou sempre lendo porque acho interessantes.

16 de outubro de 2007

Voltei, mas não vou entregar todo o prometido

Então, a Oktober foi muito boa (ainda não baixei as fotos), o curso do Todos Pela Educação também foi ótimo. E estou de volta a casa depois de dois vôos absolutamente sem transtornos, pousando em e decolando de Congonhas.

Prometi quatro páginas olímpicas. Só vou poder entregar uma - é que as outras três ainda precisam ser fotografadas, e à noite isso é difícil, nunca consegui fotografar decentemente uma página de scrap com flash.

Então, segue a página do Agostino:



Se vocês lembram das outras páginas de fundo vermelho do álbum olímpico, sabem que essa parte é sobre os amigos que fiz lá. Até agora, vocês só tinham visto páginas vermelhas com temas gerais, mas o planejamento também inclui páginas sobre pessoas em específico, e a primeira delas é a do Agostino, ou "Nonno Ago", como a gente o chamava - por isso o chipboard em negativo nas três primeiras letras.

Falando em chipboard, esse foi o primeiro título que fiz usando chipboard pintado. Quem me deu as dicas foi a Renata Moni, que tem vários títulos de páginas que são um show, colocando efeito nas letras e tudo (eu preferi uma abordagem mais simples, até porque era a primeira vez).

Vocês também devem ter percebido que todos os detalhes da página (ilhoses, título, o outro chipboard, texto, a moldura da foto principal) são em azul. Uma coisa que eu adoro fazer em scrap é jogar com significados - de formas e cores. No caso, a combinação do azul dos detalhes com o vermelho que predomina no fundo forma as cores do Cagliari, o time de futebol preferido do Agostino.

E por hoje é só - quem sabe ainda essa semana tem mais!

11 de outubro de 2007

Vou, mas volto

Hoje me mando pra Blumenau, curtir a Oktoberfest com a Cristina. Volto para Curitiba no domingo à noite, mas segunda de madrugada já saio de novo, agora para São Paulo, fazer um curso sobre Jornalismo e Educação, que termina na terça.

Mas, nas cenas do próximo capítulo... se der tempo domingo à noite, ou no mais tardar terça à noite, quatro páginas do álbum olímpico pra vocês!

Enquanto isso, divirtam-se revendo velhos LOs do blog, visitando a minha galeria do SBB (lembrem-se, lá tem páginas do álbum da Cristina que não estão no blog), e deixando comentários!

10 de outubro de 2007

"Quando as coisas não funcionarem direito, leia o manual"

Vocês conhecem a lei de Murphy, certo? Uma vez eu li na escola de inglês do meu pai uma série de frases relacionadas, conseqüências dessa lei (tipo "amigos vêm e vão; inimigos se acumulam"), e o título desse post no blog era uma delas.

Pois é - não li o manual da Crop-A-Dile antes de usar e perdi uma meia dúzia de ilhoses (inclusive uns de floco de neve) por não ter visto que o alicate estava configurado para prender ilhós de 3/16, e não 1/8 de polegada - coisa que só descobri lendo o manual, obviamente.

Ainda bem que as páginas não sofreram dano.

7 de outubro de 2007

Um crop em setembro e um brinquedinho

(aviso: post longo, muitas fotos)

Dou um tempo nas páginas da Cristina para contar do crop ocorrido há mais de um mês (que vergonha esse atraso!) no prédio da Flávia Geórgia. Uma tarde divertidíssima em que a Solange, além de providenciar um bolo de comer ajoelhado, ainda nos ensinou a fazer o seguinte mini-álbum:





Como vocês podem ver, ainda não usei o meu (a foto é de hoje)... aliás, por minha causa a Solange teve de escolher papéis mais, digamos, "neutros" para o blog. Para as meninas, a desculpa virou fazer um álbum para dar de presente a maridos, namorados e outros espécimes do sexo masculino. No meu caso, ficou sendo um álbum para eu dar de presente a mim mesmo. É simpático e simples: você cola a foto do lado de fora dos envelopinhos, e coloca o journaling dentro dos envelopinhos.

O laço de fita ainda está esperando uma versão definitiva da Cristina.

Como eu disse, a ocasião foi divertidíssima. Vejam algumas fotos:













O segundo crop já está marcado para o fim desse mês.

Uma coisa interessante do crop é que nele eu conheci uma coisa muito interessante, um alicate gigante chamado Crop-A-Dile, que entre outras coisas prende ilhós na página de um jeito muito mais prático que a ferramenta tradicional. Achei muito bom, vocês já sabem que os ilhoses não gostam muito de mim.

Pois bem, outro dia estava no Ebay olhando papel e achei Crop-A-Dile com preço bom. Dei lance, e ganhei. Obviamente que comprei a de cabo verde-limão, porque rosa também não dá. Chegou quinta-feira passada!





(não, não resolvi colocar brincos de ilhós. Isso é apenas uma brincadeira. Não tente fazer isso a sério)

Mas, voltando às páginas, espero avançar no álbum olímpico essa semana. Esperem e confiem.

27 de setembro de 2007

Mesniversário

Bom, gente, hoje a Cristina e eu fazemos 1 ano e 4 meses, então vou deixar dois layouts duplos do nosso álbum para vocês em homenagem à data.

O primeiro deles é praticamente o início do álbum - são as primeiras páginas que aparecem depois da apresentação, e faz muito sentido: as páginas se chamam Cristina antes do Marcio e Marcio antes da Cristina. Como vocês podem imaginar, são fotos nossas em várias situações antes de nos conhecermos.

Não tem nada de muito especial em termos de técnica - até porque essas foram algumas das minhas primeiras páginas de scrap. O que tem de mais trabalhoso aí são os nossos nomes, cortados com estilete no cardstock (imprimi espelhado no verso para poder cortar). A fonte do nome da Cristina é a Ballpark, e a do meu nome é a Rabbit Ears, ambas retiradas do DaFont. Aí foi só escrever uma pequena biografia de ambos direto no papel. O da Cristina saiu meio tortinho, e isso inclusive motivou um tópico meu no ScrapbookBrasil sobre errinhos que tornam as páginas mais, digamos, "humanas".

Então, confiram aí:







Agora, um outro LO duplo que, embora também esteja bem no começo do álbum, e esteja também entre as minhas primeiras páginas, é mais elaborado. Fala do nosso primeiro fim de semana juntos. O título, que coloquei bem no meio pra dar uma variada, é daquela música da Ana Carolina e do Seu Jorge, que por sua vez é versão de uma outra. A Cristina adora a música, eu também gosto, e esse verso tem tudo a ver com o que foi esse fim de semana. Esse título foi também impresso espelhado no verso do cardstock e cortado com estilete, para admiração de quem viu o trabalho pessoalmente (sim, é cansativo pacas, mas o resultado compensa).

Como vocês podem ver, tem as "memorabilia": a minha passagem Curitiba-Blumenau, e os ingressos do cinema, que a Cristina guardou e me deu vários meses depois (sei lá o que ela estava achando que eu podia fazer com os ingressos...). Também tem fotos recortadas, e adesivos Jolee's de comida. E depoimentos de Orkut, impressos em papel branco 120g, e umas carimbadas...

Outra coisa interesante é o papel. Essas folhas, que também têm tudo a ver com o tema, foram sugestão da Pollyana, uma vendedora que não trabalha mais na Scraperia, mas que acompanhou por muito tempo a construção do álbum. Pena que ela não pôde vê-lo completo, pois perdemos contato quando ela saiu da loja.

E um detalhe que eu particularmente adoro: a prancheta (Rob and Bob Studio).

Confiram, então:







Semana que vem tem mais!

12 de setembro de 2007

Boas festas

Nesse dia negro para o Brasil, em que 46 senadores me deixaram com vergonha de ser brasileiro, continuo acertando minhas pendências com as amigas leitoras e colocando páginas do álbum da Cristina.

Por isso o título do post. Ainda não é fim de ano, obviamente, mas quero mostrar as vocês as páginas que fiz sobre as festas de 2006.

Natal: se por um lado resolvi dar um tempo ao journaling em papel vegetal e aos títulos em transparência, todos pregados com ilhós, por outro lado tive uma grande aventura com essa árvore e essas lampadinhas, tudo Jolee's.



O problema com as lampadinhas foi deixar a linha esticada, o que, como se pode ver, eu não consegui. Primeiro tinha que colar a linha em uma das bailarinas e esperar secar; depois, ir pregando as outras bailarinas com o cuidado de passar a linha no meio das perninhas antes de fixar. Por fim, quando chegava de volta à bailarina inicial, mais um pingo de cola, esperar secar, e aí fincar tudo de vez na página, e torcer pra não soltar (até hoje não soltou).

O caso da árvore foi um pouco mais complicado, pois envolveu fazer esse triângulo de papel (e ele não é uma peça maciça porque o papel usado era composto por várias tirinhas com desenhos natalinos), medir muuuuuuito essas duas fotos para colar direito, e ainda colocar a árvore de Natal por cima com cuidado para não deixar espaço entre árvore e fotos, mas também pra não deixar a árvore cobrir partes importantes das fotos. E, para completar, mais bailarina e lampadinhas.

Ano novo: depois da trabalheira que foi o Natal, admito: planejei algo mais simples pro Ano Novo. Quando vi esse papel preto (esqueci o fabricante) pensei "mas que coisa, papel de reveillon preto?", e logo depois "hmmm, interessante!", e comprei esse de fundo, mais um outro que também vinha com tirinhas - foi assim que fiz as molduras das fotos e a parte onde colei o Feliz 2007 com letras de EVA daquela linha Thickers, da American Crafts (mão na roda, essas letras de EVA... tenho uns quatro ou cinco alfabetos desses em casa). Segue então para vocês verem:



Amanhã tem mais!

Aviso

Agora que estou comecei a pôr no blog as páginas do álbum da Cristina, lembro às poucas leitoras que também estou atualizando minha galeria no ScrapbookBrasil, e pretendo mandar páginas diferentes lá e aqui, para não ficar repetitivo. Então, se você tem conta no fórum, pode ver mais álbum da Cristina lá. Se você ainda não faz parte, é só se cadastrar. O endereço da minha galeria está aí na coluna da direita.

11 de setembro de 2007

Finalmente - tenho a internet de volta em casa!

Depois de muitas idas e vindas, telefonemas, um técnico de suporte da VRS que achava que podia resolver tudo por telefone (e ainda escreveu, no recado em que pedia a um outro técnico para vir aqui no apartamento verificar, que achava que a visita não adiantaria nada), descobrimos: a placa de rede onboard está com algum problema que a faz desconectar e conectar rapidamente, o que já era suficiente para derrubar a net.

Então comprei uma nova placa de rede, aproveitei para passar de 256Mb para 1Gb de RAM - mas a impressão é de que o micro continua com a mesma velocidade - e estou de volta! Assim, cumpro a promessa e mostro a vocês...

O álbum da Cristina!

Começo com algumas páginas que estão mais pro fim do álbum, sobre nossas férias no Rio de Janeiro. Em comum, todas elas têm

  • o papel Rio de Janeiro da Repeteco, definitivamente o mais bonito da linha Cidades
  • títulos tirados de obras do Vinicius de Moraes, meu poeta preferido, impressos em transparência
  • journaling em papel vegetal pregado com ilhós, para meu desespero (vocês já sabem que minha relação com ilhoses não é das melhores).

    Agora, vamos às páginas

    A primeira é uma homenagem ao Rio em geral, alguns lugares bacanas que visitamos, como a Ilha Fiscal (foto grande recortada), o Mosteiro de São Bento, o Espaço Cultural da Marinha e o Teatro Municipal:



    Na segunda página, mostro os dois clássicos do Rio: o Corcovado e o Pão de Açúcar, que não deixamos de visitar, claro! Aproveito para incluir uma foto de um forte em Niterói, que dá pra ver do Pão de Açúcar, mas visitamos depois:



    A terceira página é uma homenagem aos nossos amigos cariocas e fluminenses (o Marcelo é de Niterói), que nos hospedaram ou que encontramos (alguns pela primeira vez) durante nossa viagem:



    E, encerrando o passeio pela Cidade Maravilhosa, um bate-perna por Ipanema, onde almoçamos no Garota de Ipanema (na época em que o Vinicius e o Tom freqüentavam, o local se chamava Veloso) e fomos servidos pelo mesmo garçom que atendia o poetinha!



    Por enquanto é isso. Estou contente por ter a net de volta em casa, e vou colocando as coisas em dia aos poucos.
  • 14 de agosto de 2007

    Problemas na net em casa

    Minha banda larga cai dois minutos depois de fazer a conexão, e isso já dura mais de uma semana. Pena, porque estou cheio de coisas pra mostrar, as páginas do álbum da Cristina, algumas novidades.

    Mas, enquanto isso, vocês podem ler os blogs das minhas amigas scrappers (todos listados aí do lado), e, para informação de qualidade sobre o momento triste que o Brasil vive nas mãos do PT, tem o Reinaldo Azevedo. Para se divertir dando risada de comunistas, tem o hilário Opinião Popular, que satiriza o modo socialista de "pensar" (entre aspas, porque estou convicto de que socialismo danifica o cérebro) e ver o mundo.

    18 de julho de 2007

    A culpa é toda sua, presidente covarde!

    Nunca na história dessa república morreu tanta gente voando como nesses dez meses. E agora querem fazer a gente acreditar que a culpa foi toda do piloto.

    Enquanto isso, Lula cancelou os compromissos. Vai operar um olho, é a versão oficial. Pelo jeito, foi pra isso que o presidente convocou reunião do "gabinete de crise" ontem à noite - para inventar uma boa justificativa para sua covardia. Depois da vaia do Maracanã (que deixou o presidente tristinho, coitado), ele precisava de algum motivo muito bom para não viajar a São Paulo e ao Sul do Brasil (ocasiões nas quais, inevitavelmente, acabaria confrontado pela população). E achou um bom motivo. De fato, esse presidente não enxerga um palmo à frente do nariz.

    O presidente Lula é um grande covarde. De marca maior. Antes mesmo do acidente, já havia anunciado que não iria ao encerramento do Pan. O governo disse que não era por causa da vaia na abertura. Mas também não disse qual era, então, o motivo. É que não tem motivo. O presidente é um covarde imbecil.

    Quantos meses de crise aérea nós temos? E quem foi demitido nesse tempo todo? Os responsáveis pela Anac e pela Infraero continuam lá. O ministro da Defesa continua lá. A ministra do Turismo continua lá depois do "relaxa e goza", e o da Fazenda também, depois do "isso é conseqüência da prosperidade do país". Ninguém pagou pela própria incompetência - esse, sim, podem relaxar e gozar, porque sabem que continuarão com seus cargos, não importa as burradas que cometam.

    Para um petista, tudo que dá errado no governo Lula é sempre culpa dos outros: do piloto, dos americanos, do FMI, da herança maldita, dos sargentos insubordinados... e a petralhada (expressão que empresto do Reinaldo Azevedo, um dos poucos lugares onde posso ler análises equilibradas não só do acidente, mas de todo esse descalabro que é o governo petista) começa o abafa: estão dizendo que pode ter sido qualquer coisa, menos a pista-sabão reaberta antes do fim das reformas; já repararam que até agora não sabemos o nome da mente brilhante que determinou a reabertura da pista? Tentaram até fazer a gente acreditar que o piloto tocou a pista depois da área adequada, quando os dados mostram o contrário. Esse é o governo da mentira.

    A vaia ao presidente no Pan foi um momento em que me senti de alma lavada. Mas pelo jeito não foi suficiente. O que eu realmente gostaria? Que, quando o presidente for fazer a tal cirurgia de terçol, seja atendido por um médico parente ou amigo de algum dos passageiros do Airbus da TAM. Aí quem sabe se fará alguma justiça nesse país.

    26 de junho de 2007

    Pra não dizer que não falei de scrap

    Hoje eu li algumas notícias e acho que chegou a hora de soltar os cachorros.

  • O governo quer implantar censura prévia na televisão (ontem o tal Romão, do Ministério da Justiça, foi ao Roda Viva tentar justificar a censura - é a notícia que me leva a publicar esse post). Quando eu digo que estamos lentamente caminhando pra uma ditadura petista, ninguém acredita. O governo alega que está tentando preservar as criancinhas da pornografia e da violência (e com isso consegue seduzir umas ONGs), mas, falando sério: você realmente acha que esse governo se preocupa com as criancinhas? O mesmo governo que quer encher as escolas com máquina de camisinha? O mesmo governo que publicou uma cartilha para os adolescentes relatarem suas "ficadas" e sabe mais Deus o quê? O mesmo governo que quer legalizar o aborto? Que nada. O governo quer a censura (disfarçada de "controle ético") para poder pressionar os canais de televisão. Esperem e verão.

  • O pai de um dos moleques que espancaram a empregada doméstica está indignado, coitado. Diz que não tem culpa e que o filho não merece ficar preso junto com outros bandidos, porque "ele tem caráter". Faça-me o favor... que tipo de caráter é esse? E, se a educação recebida em casa não é tudo (porque gente que recebe educação muito boa dos pais não está isento de virar criminoso), ela influencia muito. Aposto a minha Honey Bee que a maioria desses imbecis recebeu uma "educação" relaxada em casa, do tipo que não está nem aí para o que o filho faz ou com quem anda. Aposto que os pais "ensinaram" a esses moleques que, no fim das contas, como eles têm dinheiro, estão acima de tudo e todos - isso eu concluo do que o próprio pai do delinqüente falou. Pelo contrário, o pai da empregada doméstica deu um show de lucidez. O único lado bom desse episódio todo é mostrar para os sociólogos de botequim que não existe ligação entre pobreza e criminalidade - o sujeito não é crimonoso por ser pobre, é criminoso porque é mau-caráter.

  • Agora que os guevarinhas saíram da reitoria da USP, constatou-se o óbvio: o vandalismo dentro do prédio, inclusive com depredação de equipamento. Eu me formei em jornalismo na USP, e tenho vergonha de ver que estudantes de Comunicação estavam no grosso das "forças de ocupação". A diferença é que, quando eu estava lá, eu acredito ter aproveitado muito bem a chance, adquiri o máximo de conhecimento que pude, freqüentei disciplinas optativas, e agora devolvo isso à sociedade, ainda que não seja a paulista, que sustenta a USP. E essa molecada, em vez de estar estudando e aproveitando uma chance que pouquíssima gente tem, fica invadindo reitoria e gritando palavras de ordem ressuscitadas por algum dinossauro socialista.
    (Editado em 28/6): Nos últimos dias a imprensa noticiou aquilo que eu já imaginava: sumiu coisa da reitoria da USP. E não foi pouca coisa não. Computador, pen-drive, tudo isso os guevarinhas levaram. Se a polícia tiver um mínimo de inteligência, vai procurar no DCE da USP, ou nos diretórios paulistanos do PSTU, PCO e dinossaurices semelhantes. Agora, quem aposta comigo que, apesar do vandalismo e do roubo, nenhum aluno ou servidor da USP será punido? Afinal de contas, nunca na história desse país foi possível aprontar tanto e sair impune. Se vale para deputados federais, senadores, assessores especiais, sem-terra, traficantes e outros, por que não valeria para universitários?
    É nessas horas que dá pra fazer um paralelo: corrupção em altas esferas do governo é coisa de quem não dá a mínima para os recursos públicos - aquilo que pertence a mim, a você, a todos nós. Esses guevarinhas invasores da reitoria são os futuros mensaleiros e sanguessugas da nação. Hoje podem estar no PCO e roubar um pen-drive, mas aos poucos irão migrando para partidos e posições onde puderem roubar mais. É muito simples.

  • Os ministros do Lula e até o vice-presidente instalaram um concurso para ver quem dizia mais bobagem sobre a crise aérea. O José Alencar pede a "nossa ajuda". Quer o que, que eu vá pra frente do radar? O Mantega diz que é o preço da prosperidade (queria saber como ele explica o fato de os aviões levatarem vôo em países muito mais prósperos que o Brasil). A Marta manda relaxar e gozar, não é demitida por causa disso e começa a viajar de avião da FAB para evitar constrangimentos caso tivesse que enfrentar um saguão de aeroporto cheio de gente que estaria fazendo de tudo, menos relaxando e gozando. Quer dizer que a ministra precisa ser protegida da população? Eu achei que era o povo que tinha que ser protegido desses ministros... e aí vem o Lula, num ataque de hipocrisia, "mandando" o coitado do brigadeiro Saito "fazer o que fosse necessário para manter a disciplina militar"... que eu me lembre, foi o próprio Lula que estimulou o desrespeito à hierarquia no fim de março, quando os controladores fizeram greve, o comandante ia lá prender os sargentos amotinados e foi desautorizado pelo presidente...

    (Editado em 28/6)
  • Como eu pude esquecer do Lamarca? Você, scrapper nascida na década de 80, talvez nem saiba quem é Lamarca, a não ser que tenha visto o filme com o Paulo Betti. Carlos Lamarca foi um terrorista de esquerda morto na década de 70 pelo Exército. Era capitão e desertou do quartel levando muita munição para a Vanguarda Popular Revolucionária, um grupo de guevarões que, graças a Deus, não conseguiu o que pretendia (transformar o Brasil numa ditadura comunista). Pois bem, o governo decidiu dar à viúva e aos filhos do Lamarca uma indenização de 300 mil reais por causa do tempo que eles precisaram passar em Cuba (aliás, enquanto a família estava lá, Lamarca se divertia com a Iara Iavelberg). Tem mais: Lamarca foi postumamente promovido a coronel do Exército (vá lá, isso não foi coisa da Comissão de Anistia, e sim da Justiça Federal em 2006), e por isso a família vai receber todo mês o soldo equivalente à patente imediatamente superior, a de general-de-brigada. Uns 12 mil por mês. Peraí: como assim promover o homem a coronel? Ele não desertou? Teoricamente quem deserta não é mais membro da força que abandona... agora, a cereja no sorvete: a família de Lamarca vai ganhar 12 mil por mês (sem precisar pagar imposto). Sabem quanto ganha por mês a família do soldado Mario Kozel Filho (morto quando um outro grupo terrorista encheu um carro de explosivos e jogou contra um quartel paulistano)? Um salário mínimo... e será que as famílias daqueles que Lamarca matou (o guarda civil Orlando Pinto da Silva, o tenente da PM Alberto Mendes Junior e o agente da PF Hélio Carvalho de Araújo) estão recebendo alguma coisa?

    Na boa - se alguém me oferecer uma chance de ir pra Europa, pros Estados Unidos ou pro Canadá, estou topando. Além de lá não haver presidentes limitados intelectualmente, o material de scrap é mais barato.
  • 21 de junho de 2007

    Botando trabalho em dia

    A Esther tinha me tagged (eu acho tão engraçados esses mistos de português e inglês como o típico "me add aí" do Orkut)... são 7 hábitos/fatos sobre minha vida.

    1. Modéstia à parte, eu presenteio muito bem - a Cristina que o diga. Gosto de fazer surpresas, então obviamente não gostei de, no Natal, dar a ela o par de tênis que ela queria, ou quando ela quer saber quanto eu vou gastar no presente. Mas não costumo dar coisas úteis, como roupas. Normalmente são itens de diversão ou inutilidades...

    2. Adoro meu trabalho. Eu particularmente vejo o jornalismo como um modo de levar a verdade às pessoas, e não só ficar naquela insossa apresentação de duas versões sobre um fato e o leitor que se lasque para saber qual a verdade por trás das versões.

    3. Isso é uma vergonha, mas depois que o despertador do celular toca de manhã eu quase sempre programo o bichinho de novo, pra poder dormir mais uns 10 ou 15 minutos.

    4. Sou chegado em uma discussão... especialmente em comunidades do Orkut. Normalmente eu não desisto fácil (só paro quando a outra pessoa desiste; ou se torna repetitiva, mencionando de novo os mesmos argumentos já rebatidos; ou parte pro ataque pessoal), e sou muito, mas muito sarcástico quando quero.

    5. Tenho muitos hobbies e nunca me dedico suficientemente a nenhum deles, a ponto de largar coisas por vários anos (fiquei quase 1 ano e meio sem jogar futebol de botão, e não monto um avião da 1.ª Guerra Mundial desde que me mudei pra Curitiba).

    6. Adoro aprender idiomas. Falo inglês e italiano fluentemente. Entendo espanhol escrito e falado. Sei palavrinhas básicas em esloveno, alemão, finlandês, tcheco, polonês e francês. E fiz dois semestres de latim na faculdade!

    7. Muitos dos livros da minha estante eu ainda não li. Compro porque acho interessante, porque está na promoção, mas sempre aparece outra coisa na frente.

    OK, resolvido.

    Agora, a Lilian Pacheco me disse que o Google sabe do que eu preciso. Fui verificar.

    Márcio precisa de uma caixa com um 1 e um 2 dentro
    (acho que é pra jogar general)

    Márcio precisa dar uns esporros
    (em quem? Mas dar esporro não é bem o meu perfil)

    Márcio precisa portar autorização escrita, assinada pelos dois pais da criança e com firmas reconhecidas em cartório.
    (bom, realmente estou precisando de um documento novo, mas é a carta de motorista que venceu)

    Marcio precisa saber dessa criatura.
    (ok, então conta!)

    Márcio precisa se aprimorar e não pode só ficar aqui, treinando do mesmo jeito sempre.
    (isso me parece um conselho para usar no futebol de botão)

    OK, vou recolher esses conselhos e ver como usá-los na minha vida.

    19 de junho de 2007

    Novo projetinho - bem modesto e de longo prazo

    Bom, outro dia na Chris & Cris eu vi isso aqui embaixo: um passaportezinho da EK:



    É um livrinho mesmo, quase do tamanho de um passaporte padrão, com umas 16 páginas.

    Gostei e comprei dois, um verde e um meio marrom, meio vermelho. Um deles (acho que o verde) servirá para um projetinho simples, mas interessante: registrar a minha candidatura a voluntário para os Jogos Olímpicos de Inverno em 2010 (Vancouver, Canadá). Tem bastante espaço, dá para fazer várias micro-páginas com coisas do tipo levantamento de recursos, contagem das milhas necessárias pra conseguir a passagem de graça, e mais pra frente informações sobre o processo de voluntariado propriamente dito (ainda não abriram inscrições).

    Por enquanto o passaportezinho ficará solto por aí no meio das minhas coisas. Não sei se era essa a intenção de quem o inventou, já que a embalagem diz que ele pode enfeitar projetos. Tudo bem - quando eu voltar da olimpíada, poderei colar o passaportezinho no futuro álbum olímpico II (credo, eu nem terminei o de 2006 e já estou pensando no de 2010...).

    18 de junho de 2007

    Agora sim, posso voltar a escrever!

    Caros (e bem poucos) leitores e leitoras,

    sim, eu sumi do blog, mas tem explicação. Desde o meio de abril eu comecei a trabalhar freneticamente num projeto de scrap que não podia vazar - nem no blog, nem no Scrapbook Brasil: o álbum da Cristina.

    Basicamente é um álbum que conta nosso primeiro ano de namoro. Comprei um álbum com 20 envelopes plásticos, o que dava para 40 páginas. No fim, o álbum ficou com 38, mais a capa. O projeto nasceu um pouco depois que começamos a namorar, mas eu ia fazendo as páginas em um ritmo muito, mas muito lento - ou seja, sobrou muita coisa pra ser feita depois que voltei das nossas férias de março/abril. E lá fui eu; o cronograma previa que eu desse o álbum de presente no nosso aniversário de namoro, em 27 de maio, mas não deu tempo de terminar; então adiei a entrega pro dia dos namorados, quer dizer, para o dia 15, já que 12 caiu numa terça e estávamos longe, eu em Curitiba, ela em Blumenau. Para vocês terem uma idéia, os últimos retoques no álbum foram feitos na tarde do dia 15 mesmo! E ainda tem uma ou outra coisinha que vou querer aperfeiçoar.

    Então está explicado: como a minha atividade de scrap nessas semanas se resumiu ao álbum da Cristina, claro que eu não podia colocar aqui nenhuma novidade de scrap... do contrário ela poderia ficar sabendo!

    Ah, sim: o álbum ficou lindo, na minha modesta opinião! Algumas páginas em especial são meu orgulho... ou pelo visual, ou pelo journaling, ou por outros lances de criatividade - porque técnica mesmo, não tem nada de especial, de mais diferente só tem um shaker box gigante, o resto é papel, cola e fitas adesivas. E muito ilhós, para meu desespero - ilhoses não são meus amigos, por mais que eu tente, nunca consigo fazer o papel vegetal (ou transparência) ficar esticadinho...

    Já ouço o coro: "queremos ver!" - vocês verão sim, mas ainda vai demorar uma semaninha. A explicação? Veja abaixo:

    Câmera digital, a novela: update

    Então, lembram que eu estava procurando uma boa câmera digital? Lembram daquelas opções que coloquei no blog? Pois é, não levei nenhuma delas. Quem venceu a concorrência foi a sugestão da Erica Alem, a Sony DSC-H2.



    Cheguei a essa conclusão depois de visitar sites de fotografia que eu recomendo a todo mundo que esteja procurando uma câmera digital: o Steve's Digicams, o DPReview, e o DigiForum. Os dois primeiros são sites de reviews: análises das câmeras. Basicamente, os caras pegam a câmera e tiram foto em todas as circunstâncias possíveis (de perto, de longe, com muita luz, com pouca luz etc.) e publicam os resultados. O terceiro é um grande fórum brasileiro de fotografia (mas o Steve's e o DPReview também têm fórum). Outra fonte valiosa foi o Socó, um dos fotógrafos aqui da Gazeta do Povo.

    Depois da decisão, a aquisição... tentei, tentei mas não consegui ninguém que me trouxesse a câmera dos Estados Unidos. Aí resolvi me conformar com os preços locais. Morando no Paraná, o Paraguai virou uma opção. Os preços eram bons, mas o problema era de confiança mesmo: e se a máquina fosse recondicionada? E a garantia? E a nota fiscal? Também tinha duas ofertas de câmeras usadas aqui no Brasil, de pessoas confiáveis. Mas no fim acabei levando em conta que tenho restituição do Imposto de Renda e decidi pela opção mais cara: comprar numa loja brasileira estabelecida. Pago mais, mas tenho um ano de garantia da própria Sony, nota fiscal, tudo direitinho. Pode ser um gasto desnecessário? Talvez, mas como é a minha primeira digital, melhor estar coberto e errar por excesso de cautela - uma precaução que aprendi com meu pai.

    Bom, os cartões de memória, pilhas extras, tripé e bolsa já estão em casa. Só falta a câmera, que comprei na BeePhoto - a loja é boa, só falhou ao não me avisar imediatamente que a máquina não estava no estoque e só chegaria dois dias depois. Mandaram na sexta, será que terei uma surpresa ao chegar em casa hoje?

    18 de abril de 2007

    Eu quero uma câmera digital...

    ... mas não qualquer uma.

    Eu sei que a câmera analógica ainda tem uma definição que câmera digital nenhuma no mundo consegue ter. Então qual o problema com a minha boa e velha Yashica FX-3 Super, que Papai Noel me trouxe em 97 e na qual eu investi um bom dinheiro com objetivas? É que a coisa chegou ao seguinte ponto: eu tiro muuuita foto. Fotos com a Cristina, festinhas, parentes e amigos, passeios e tal. Muita foto = muito filme e muita revelação = $$$. E aí tem fotos que eu quero usar em scrap. Mas no 10x15 não vai dar, tem que ser maior ou menor para o que eu quero na página. E então tenho que fazer cópias. Muitas cópias = $$$. Fora o desperdício com as fotos que não ficam boas (o que ocorreu muito em Turim).

    Ou seja, é fundamentalmente uma questão de economia - se for contar só o que gastei de filme e revelação da olimpíada ano passado, já dá o preço que eu quero gastar na câmera digital.

    E quanto à resolução, bom, eu não vou imprimir pôsteres de 2 metros por 3 com as minhas fotos. Não preciso de zilhões de megapixels, embora as pessoas se sintam atraídas por esse número. Na verdade, o número que me chama a atenção é outro, o do zoom ótico.

    E é aí que eu volto ao que disse acima, não pode ser qualquer máquina digital. Minha analógica tem duas objetivas, que me dão um total de 28mm a 210mm de distância focal (se eu lembro direito das aulas da faculdade, é distância focal). Nem morto eu ia me contentar com uma digital que não me desse pelo menos o zoom que eu tenho na minha boa e velha analógica.

    A candidata a minha digital também tem que me deixar fazer tudo o que eu faço com a analógica, e isso significa ajeitar manualmente luz, velocidade, foco, essas coisas que permitem fotos mais "artísticas" (não que eu faça muitas dessas). Mas ao mesmo tempo ela precisa ter a opção do automático. Um problema da minha analógica, que é totalmente manual, é que... só eu sei mexer nela, então eu quase nunca apareço nas minhas fotos, a não ser que eu programe tudo antes e só entregue pra outra pessoa apertar o botão (e olha que às vezes nem assim sai bom).

    E, bom, eu não estou com essa bola toda, então estipulei um limite de preço também. Dentro dele, eu procurei e cheguei ao seguinte top 4 (nessa ordem):

    1) Fuji FinePix S700 (10x de zoom ótico, 7 MPixels. Recomendação da Anapaula Rocha - ela diz que as Fuji são ótimas para fotografar esportes):



    2) Kodak EasyShare Z612 (12x de zoom ótico, 6,1 MPixels):



    3) Kodak EasyShare Z710 (10x de zoom ótico, 7 MPixels):



    4) Konica Minolta Dimage Z5 (12x de zoom ótico, 5 MPixels - meu irmão tem uma Z1, que é muito boa):



    Essas são minhas escolhas, mas dependo de alguém viajar ao exterior para me trazer uma. Algumas delas até são vendidas no Brasil - mas pelo triplo do preço lá de fora...

    Se alguém tiver dicas de câmeras ou comentários sobre essas que eu listei, agradeço muuuito!