Arrumei mais sarna pra me coçar :-) o ScrapbookBrasil organiza grupos de circle journals - são álbuns com um assunto definido que passam de mão em mão, e cada scrapper cria páginas relacionadas ao tema. O resultado é uma tremenda miscelânea de estilos, já que cada um faz scrap de um jeito diferente. Normalmente esses grupos têm 6 ou 7 pessoas, com datas definidas de envio, regras para a confecção do álbuns e tal.
Como a Rhonda precisou sair por motivos alheios a scrap (força, menina!), a Anna Thereza, organizadora de um dos grupos, me convidou, e lá fui eu. Assim, quem vai decorar o meu álbum são a Lizete, a Kátia Cris, a Luciana Girardi, a Telma Camargo e a Ju Vilela. E eu vou fazer páginas nos álbuns delas também.
Como eu disse, cada álbum tem um tema definido, e o meu é "Quem diria!" - a idéia é mostrar coisas, hábitos, situações, comportamentos que a gente tem ou vive hoje, mas que se alguém dissesse, sei lá, há um ano, ou dez anos, que a gente estaria nessa atualmente, não acreditaríamos. Eu já sei o que vou contar no álbum, mas não vou revelar aqui pra não tirar a surpresa de quem vai decorar as outras páginas. Mas a Cristina sabe...
O desafio maior agora é fazer o álbum - sim, fazer, porque não vem pronto. E não tenho todo o material em casa (falta o papelão da capa e as argolas), portanto terei de voltar às lojas em breve. Dicas serão muito bem-vindas!
29 de novembro de 2006
28 de novembro de 2006
Álbum olímpico - a identidade visual
Continuando a explicação do que vai ser o álbum olímpico, decidi que cada uma das quatro partes deveria ter uma identidade visual própria - no caso, o papel de fundo. As diversas páginas dentro de uma parte podem ter títulos feitos de formas diferentes, journaling escrito de um jeito em cada página, mas o fundo fica igual, mostrando que todas aquelas páginas pertencem à mesma parte do meu álbum.
Para a primeira parte, sobre os Jogos Olímpicos de Inverno, não achei nenhum papel que refletisse a idéia de Jogos Olímpicos, então procurei algo sobre inverno. Foi assim que cheguei ao Snowflakes da Hot Off the Press:
Ainda nessa parte, eu pretendo fazer quase todos os títulos com uma fonte chamada Krystal (achei no dafont)
Para as duas partes seguintes, sobre amigos e trabalho, o fundo pronto não existe, eu tive que inventar. A inspiração foi o nosso uniforme de voluntário:
Na foto, a Polly está usando a blusa e eu, a jaquetona do nosso uniforme de voluntário, e foi baseado nessas peças que eu resolvi fazer o fundo das páginas para cada parte.
Na seção dos amigos, eu usei cardstock vermelho, laranja, branco e dois tons de amarelo para criar um desenho semelhante ao lado da frente da blusa. Esse desenho vai só nas páginas do lado direito do álbum - as do lado esquerdo serão cardstock vermelho liso, representando as costas da blusa. Infelizmente não tenho agora como mostrar um fundo de página já preparado, mas sem fotos por cima.
Na seção do trabalho, imitei a jaqueta. O maior obstáculo, na verdade, foi achar cardstock cinza escuro. Demorou, mas as lojas de Curitiba passaram a receber o Dark Heritage Grey da coleção Color Mates (tá lá no fim da lista - raios, agora que achei o site com o catálogo de cores estou sofrendo um ataque de impulso consumista. Espero que passe logo). Hoje mesmo terminei de abastecer meu estoque lá na Chris & Cris e agora tenho o suficiente para toda a seção sobre o trabalho.
Vocês devem estar vendo uns detalhes em vermelho e amarelo na manga da jaquetona. Também estou imitando com cardstock, e aí apareceu outro problema. Na jaqueta, a divisão entre o cinza e o colorido é feita por uma espécie de canudinho cinza claro que reflete a luz. Eu queria reproduzir o efeito 3D da coisa (querer que brilhe no escuro também é demais...) evitando usar uma faixinha de cardstock cinza claro, que deixaria tudo muito chatinho (em todos os sentidos). Ainda bem que achei uma coisinha, tipo um cordão... comprei bastante, agora eu corto no tamanho de que preciso, queimo as pontas (dica que as meninas no ScrapbookBrasil me passaram) e fica perfeito, muito parecido mesmo com a jaqueta! Mas também não tenho imagens para mostrar agora.
Na quarta parte, sobre a viagem à Itália, o papel de base vai ser o World Map, da Sandylion:
E, finalmente, para começar o álbum tem o Travel East, da Hot Off the Press:
e, encerrando o álbum, o Travel West:
Em poucas palavras :-), essa é a identidade visual do álbum olímpico!
Para a primeira parte, sobre os Jogos Olímpicos de Inverno, não achei nenhum papel que refletisse a idéia de Jogos Olímpicos, então procurei algo sobre inverno. Foi assim que cheguei ao Snowflakes da Hot Off the Press:
Ainda nessa parte, eu pretendo fazer quase todos os títulos com uma fonte chamada Krystal (achei no dafont)
Para as duas partes seguintes, sobre amigos e trabalho, o fundo pronto não existe, eu tive que inventar. A inspiração foi o nosso uniforme de voluntário:
Na foto, a Polly está usando a blusa e eu, a jaquetona do nosso uniforme de voluntário, e foi baseado nessas peças que eu resolvi fazer o fundo das páginas para cada parte.
Na seção dos amigos, eu usei cardstock vermelho, laranja, branco e dois tons de amarelo para criar um desenho semelhante ao lado da frente da blusa. Esse desenho vai só nas páginas do lado direito do álbum - as do lado esquerdo serão cardstock vermelho liso, representando as costas da blusa. Infelizmente não tenho agora como mostrar um fundo de página já preparado, mas sem fotos por cima.
Na seção do trabalho, imitei a jaqueta. O maior obstáculo, na verdade, foi achar cardstock cinza escuro. Demorou, mas as lojas de Curitiba passaram a receber o Dark Heritage Grey da coleção Color Mates (tá lá no fim da lista - raios, agora que achei o site com o catálogo de cores estou sofrendo um ataque de impulso consumista. Espero que passe logo). Hoje mesmo terminei de abastecer meu estoque lá na Chris & Cris e agora tenho o suficiente para toda a seção sobre o trabalho.
Vocês devem estar vendo uns detalhes em vermelho e amarelo na manga da jaquetona. Também estou imitando com cardstock, e aí apareceu outro problema. Na jaqueta, a divisão entre o cinza e o colorido é feita por uma espécie de canudinho cinza claro que reflete a luz. Eu queria reproduzir o efeito 3D da coisa (querer que brilhe no escuro também é demais...) evitando usar uma faixinha de cardstock cinza claro, que deixaria tudo muito chatinho (em todos os sentidos). Ainda bem que achei uma coisinha, tipo um cordão... comprei bastante, agora eu corto no tamanho de que preciso, queimo as pontas (dica que as meninas no ScrapbookBrasil me passaram) e fica perfeito, muito parecido mesmo com a jaqueta! Mas também não tenho imagens para mostrar agora.
Na quarta parte, sobre a viagem à Itália, o papel de base vai ser o World Map, da Sandylion:
E, finalmente, para começar o álbum tem o Travel East, da Hot Off the Press:
e, encerrando o álbum, o Travel West:
Em poucas palavras :-), essa é a identidade visual do álbum olímpico!
Álbum olímpico - a estrutura
Hora de contar um pouco sobre o que provavelmente será o maior projeto de scrap da minha vida: o álbum sobre a minha participação nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, em Turim, na Itália. Não, eu não competi. Só trabalhei como voluntário.
Uma olimpíada é uma coisa grandiosa, na qual gastamos muitos dias, fazemos muitas coisas e conhecemos muitas pessoas. Por isso a parte olímpica do álbum foi dividida em três.
A primeira parte será sobre os Jogos em si: os locais de competição, as cerimônias, os jogos a que assisti (com ingresso e tudo), a festa de encerramento na Vila Olímpica etc. Basicamente a divisão é por esporte, tirando esses "extras", como o encerramento, a participação brasileira e outras coisas.
A segunda parte será sobre os amigos, o pessoal que eu conheci ainda no Brasil, por meio de dois fóruns online. Cada um trabalhava em um canto, mas a gente sempre conseguia se encontrar para festa, e para ver juntos uma ou outra competição.
A terceira parte será sobre meu trabalho como voluntário: a cidade de Sestriere (onde rolou o esqui alpino) e como chegar lá, meus locais de trabalho, as coisas que eu fazia, as nossas refeições, os chefes e os colegas, dias especiais (o dia de treinamento, o dia em que nevou até não querer mais, o último dia).
Mas, como depois dos Jogos eu ainda tinha 12 dias livres, dei uma passeada pela Itália e conheci, além de Turim, Florença, Siena, Arezzo e Ravenna. E reencontrei a minha querida Roma. Esse passeio constitui a quarta parte do álbum olímpico.
Além disso, abre o álbum uma página sobre a tumultuada viagem de ida, e fecha o conjunto outra página sobre a não menos complicada viagem de volta (Varig, minha gente, Varig...)
Contagem total? Umas 100 páginas - é isso mesmo que você leu, por volta de 100 páginas... que a Força esteja comigo!
Uma olimpíada é uma coisa grandiosa, na qual gastamos muitos dias, fazemos muitas coisas e conhecemos muitas pessoas. Por isso a parte olímpica do álbum foi dividida em três.
A primeira parte será sobre os Jogos em si: os locais de competição, as cerimônias, os jogos a que assisti (com ingresso e tudo), a festa de encerramento na Vila Olímpica etc. Basicamente a divisão é por esporte, tirando esses "extras", como o encerramento, a participação brasileira e outras coisas.
A segunda parte será sobre os amigos, o pessoal que eu conheci ainda no Brasil, por meio de dois fóruns online. Cada um trabalhava em um canto, mas a gente sempre conseguia se encontrar para festa, e para ver juntos uma ou outra competição.
A terceira parte será sobre meu trabalho como voluntário: a cidade de Sestriere (onde rolou o esqui alpino) e como chegar lá, meus locais de trabalho, as coisas que eu fazia, as nossas refeições, os chefes e os colegas, dias especiais (o dia de treinamento, o dia em que nevou até não querer mais, o último dia).
Mas, como depois dos Jogos eu ainda tinha 12 dias livres, dei uma passeada pela Itália e conheci, além de Turim, Florença, Siena, Arezzo e Ravenna. E reencontrei a minha querida Roma. Esse passeio constitui a quarta parte do álbum olímpico.
Além disso, abre o álbum uma página sobre a tumultuada viagem de ida, e fecha o conjunto outra página sobre a não menos complicada viagem de volta (Varig, minha gente, Varig...)
Contagem total? Umas 100 páginas - é isso mesmo que você leu, por volta de 100 páginas... que a Força esteja comigo!
27 de novembro de 2006
Minha menina
Bom, se eu faço página pro sobrinho, página pra mãe, nada mais natural que eu faça página pra minha namorada, ora bolas!
Primeiro, ela ganhou a página das tulipas, aquela que aparece em "Primeiras Páginas". Mas em julho rolou um evento de scrap em Blumenau. Uma professora e dona de loja em Balneário Camboriú, a Greta, reuniu uma turminha no prédio da Vanessa, eu fiquei sabendo, me convidei e levei a Cristina, além de algumas fotos nossas. Comecei lá uma página sobre um passeio de um dia que fizemos a Balneário Camboriú. Não deu tempo de terminar lá, então trouxe pra casa para poder terminar o trabalho. Foi a primeira experiência com journaling em papel vegetal, uso de ilhós (o que exigiu a compra de uma tábua de carne) e palavras maiores impressas espelhadas em verso de cardstock e cortadas com estilete. Mas por enquanto vocês não verão essa página. (errata, 20/12/06:) A Déia fotografou a página, mas parece que deu problema no e-mail e eu acabei não recebendo. Ela vai procurar a foto no micro dela.
A Cristina adora festas e bailes gaúchos, e um dia fomos a um rodeio em Brusque, perto de Blumenau. Foi uma experiência divertidíssima, até porque fomos lá no ônibus do pai dela, que é músico e toca em bailes, casamentos e outros eventos. Isso explica o ônibus pré-cortado. O journaling é que deu trabalho. Não que eu não soubesse o que escrever. Eu não sabia era onde e como escrever. Até que tive uma iluminação e veio essa idéia da estradinha. As palavras de "festa gaúcha" são pré-cortados da Oficina do Papel, parte do meu prêmio na espetacular gincana organizada no ScrapbookBrasil. "Nossa primeira" é decadry branco.
Essa página não foi surpresa pra Cristina. Quando eu confisquei a fitinha de pulso dela, ela já adivinhou que era pra scrap. O que eu podia fazer? Não podia correr o risco de esperar ela jogar fora e, sei lá, amassar ou rasgar a fitinha... aliás, as fitinhas estão protegidas por um sanduíche de transparências, sugestão da Regiane Torres. Ficou assim:
Minha útlima criação para a Cristina foi um marcador de livro comemorativo dos nossos seis meses juntos (que completamos hoje), com seis detalhes de fotos nossas, uma para cada mês de namoro, e um detalhe com adesivo cristal que a Sandra ensinou a fazer nesse tópico - não ficou uma Brastemp, infelizmente. Mas não tenho fotos pra mostrar. Alguém quer me dar uma câmera digital no Natal?
Primeiro, ela ganhou a página das tulipas, aquela que aparece em "Primeiras Páginas". Mas em julho rolou um evento de scrap em Blumenau. Uma professora e dona de loja em Balneário Camboriú, a Greta, reuniu uma turminha no prédio da Vanessa, eu fiquei sabendo, me convidei e levei a Cristina, além de algumas fotos nossas. Comecei lá uma página sobre um passeio de um dia que fizemos a Balneário Camboriú. Não deu tempo de terminar lá, então trouxe pra casa para poder terminar o trabalho. Foi a primeira experiência com journaling em papel vegetal, uso de ilhós (o que exigiu a compra de uma tábua de carne) e palavras maiores impressas espelhadas em verso de cardstock e cortadas com estilete. Mas por enquanto vocês não verão essa página. (errata, 20/12/06:) A Déia fotografou a página, mas parece que deu problema no e-mail e eu acabei não recebendo. Ela vai procurar a foto no micro dela.
A Cristina adora festas e bailes gaúchos, e um dia fomos a um rodeio em Brusque, perto de Blumenau. Foi uma experiência divertidíssima, até porque fomos lá no ônibus do pai dela, que é músico e toca em bailes, casamentos e outros eventos. Isso explica o ônibus pré-cortado. O journaling é que deu trabalho. Não que eu não soubesse o que escrever. Eu não sabia era onde e como escrever. Até que tive uma iluminação e veio essa idéia da estradinha. As palavras de "festa gaúcha" são pré-cortados da Oficina do Papel, parte do meu prêmio na espetacular gincana organizada no ScrapbookBrasil. "Nossa primeira" é decadry branco.
Essa página não foi surpresa pra Cristina. Quando eu confisquei a fitinha de pulso dela, ela já adivinhou que era pra scrap. O que eu podia fazer? Não podia correr o risco de esperar ela jogar fora e, sei lá, amassar ou rasgar a fitinha... aliás, as fitinhas estão protegidas por um sanduíche de transparências, sugestão da Regiane Torres. Ficou assim:
Minha útlima criação para a Cristina foi um marcador de livro comemorativo dos nossos seis meses juntos (que completamos hoje), com seis detalhes de fotos nossas, uma para cada mês de namoro, e um detalhe com adesivo cristal que a Sandra ensinou a fazer nesse tópico - não ficou uma Brastemp, infelizmente. Mas não tenho fotos pra mostrar. Alguém quer me dar uma câmera digital no Natal?
Família, eh! Família, ah!
(essa foi pra você, Juliana)
Passado o desafio das minhas páginas iniciais, resolvi aprontar mais.
O dia das mães estava chegando e tive a idéia de fazer uma página pra ela. O primeiro problema era achar fotos nossas (da minha mãe comigo e com meus irmãos) - não é que não existam: fotos há aos montes, é que não estão digitalizadas, e sabe Deus onde meus pais guardam negativos. E eu não tinha tempo pra ficar procurando, ainda mais a 600 km da casa da família. Mas, com ajuda dos meus irmãos, achei algumas. O passo seguinte foi achar uns adesivos de flores, imprimir mais uma frase no adesivo transparente, voltar à Scraperia atrás de papel e pôr mãos à obra.
Uma dificuldade foi fazer esse corte ondulado na folha listrada azul. Eu não tinha nenhuma régua para guiar, então peguei o estilete de ponta giratória, coloquei a folha na base de corte, vi mais ou menos onde eu queria cortar e disse "agora vai". E foi.
E um breve momento "eu me amo": as letras de "MÃE" são apenas cardstock vinho com fita banana, mas houve quem dissesse que parecia chipboard!
Bom, ao contrário da minha mãe, meu sobrinho Bruno, que nasceu em outubro do ano passado, tem foto digital até não querer mais. Ele é fotografado desde 10 minutos depois de ter nascido. E natural que o tio babão tenha várias fotos dele. Foi com elas que eu fiz essa página abaixo, bem mais simples que a da minha mãe. Usei ondinhas pré-cortadas da Scraperia, e essa fonte em duas cores se chama Baubau. Achei no dafont. Show de bola é esse papel, chamado Pool Water, da Hot Off the Press. Comprei no Ebay.
Como de costume, tem detalhes dessas páginas na minha galeria do ScrapbookBrasil (lá elas aparecem maiores também). Pra não ter que ficar copiando o link toda hora, logo logo coloco aí na coluna da direita.
Passado o desafio das minhas páginas iniciais, resolvi aprontar mais.
O dia das mães estava chegando e tive a idéia de fazer uma página pra ela. O primeiro problema era achar fotos nossas (da minha mãe comigo e com meus irmãos) - não é que não existam: fotos há aos montes, é que não estão digitalizadas, e sabe Deus onde meus pais guardam negativos. E eu não tinha tempo pra ficar procurando, ainda mais a 600 km da casa da família. Mas, com ajuda dos meus irmãos, achei algumas. O passo seguinte foi achar uns adesivos de flores, imprimir mais uma frase no adesivo transparente, voltar à Scraperia atrás de papel e pôr mãos à obra.
Uma dificuldade foi fazer esse corte ondulado na folha listrada azul. Eu não tinha nenhuma régua para guiar, então peguei o estilete de ponta giratória, coloquei a folha na base de corte, vi mais ou menos onde eu queria cortar e disse "agora vai". E foi.
E um breve momento "eu me amo": as letras de "MÃE" são apenas cardstock vinho com fita banana, mas houve quem dissesse que parecia chipboard!
Bom, ao contrário da minha mãe, meu sobrinho Bruno, que nasceu em outubro do ano passado, tem foto digital até não querer mais. Ele é fotografado desde 10 minutos depois de ter nascido. E natural que o tio babão tenha várias fotos dele. Foi com elas que eu fiz essa página abaixo, bem mais simples que a da minha mãe. Usei ondinhas pré-cortadas da Scraperia, e essa fonte em duas cores se chama Baubau. Achei no dafont. Show de bola é esse papel, chamado Pool Water, da Hot Off the Press. Comprei no Ebay.
Como de costume, tem detalhes dessas páginas na minha galeria do ScrapbookBrasil (lá elas aparecem maiores também). Pra não ter que ficar copiando o link toda hora, logo logo coloco aí na coluna da direita.
Primeiras páginas
Agora que voltei de um fim de semana em Blumenau, podemos ir ao que interessa: páginas.
Então, era março ou abril e lá estava eu, ainda sem idéia de como ia fazer o álbum olímpico, só estava lendo os tópicos do ScrapbookBrasil e recolhendo idéias, sugestões e aprendendo técnicas, quando surgiu um desafio no site: fazer páginas usando fotos mais, digamos, artísticas. Da minha viagem havia algumas que se encaixavam no perfil, e decidir usar duas - um pôr-do-sol em Florença (visto da Piazzale Michelangelo, o melhor lugar da cidade quando se está acompanhado, e o pior quando se está sozinho), e um canteiro de tulipas que fotografei sem propósito nenhum em Turim. Com as fotos, fui à Scraperia e a Luciana passou um tempo me ajudando a escolher papel, dando sugestão de layout, explicando os materiais básicos, e saí de lá preparado (materialmente) para criar páginas de scrap. Seguem minhas duas primeiras páginas:
Como dá pra ver, não tem nada de especial aí, só dois papéis, a foto e o journaling impresso em papel adesivo transparente (e olha que eu ainda não tinha impressora, demorei pra achar quem imprimisse colorido em jato de tinta no centro de Curitiba). O poema é o Soneto de Florença, do Vinicius de Moraes, aliás meu poeta preferido.
Novamente a mesma (falta de) técnica. Só depois me contaram que o papel listrado era de uma coleção "pet" (pet de bicho de estimação, não de garrafa plástica) - mas até aí não dá nada, as cores encaixaram direitinho com as tulipas. A frase também é do Vinicius, de uma crônica que não tinha nada a ver nem com tulipas, nem com Turim.
Por alguns dias fiquei achando que havia um grande vazio amarelo abaixo da frase. Foi quando achei numa loja um furador de tulipas da Toke e Crie, que resolveu meu problema e deu à página sua aparência final.
Mais detalhes dessas páginas estão na minha galeria no ScrapbookBrasil.
Então, era março ou abril e lá estava eu, ainda sem idéia de como ia fazer o álbum olímpico, só estava lendo os tópicos do ScrapbookBrasil e recolhendo idéias, sugestões e aprendendo técnicas, quando surgiu um desafio no site: fazer páginas usando fotos mais, digamos, artísticas. Da minha viagem havia algumas que se encaixavam no perfil, e decidir usar duas - um pôr-do-sol em Florença (visto da Piazzale Michelangelo, o melhor lugar da cidade quando se está acompanhado, e o pior quando se está sozinho), e um canteiro de tulipas que fotografei sem propósito nenhum em Turim. Com as fotos, fui à Scraperia e a Luciana passou um tempo me ajudando a escolher papel, dando sugestão de layout, explicando os materiais básicos, e saí de lá preparado (materialmente) para criar páginas de scrap. Seguem minhas duas primeiras páginas:
Como dá pra ver, não tem nada de especial aí, só dois papéis, a foto e o journaling impresso em papel adesivo transparente (e olha que eu ainda não tinha impressora, demorei pra achar quem imprimisse colorido em jato de tinta no centro de Curitiba). O poema é o Soneto de Florença, do Vinicius de Moraes, aliás meu poeta preferido.
Novamente a mesma (falta de) técnica. Só depois me contaram que o papel listrado era de uma coleção "pet" (pet de bicho de estimação, não de garrafa plástica) - mas até aí não dá nada, as cores encaixaram direitinho com as tulipas. A frase também é do Vinicius, de uma crônica que não tinha nada a ver nem com tulipas, nem com Turim.
Por alguns dias fiquei achando que havia um grande vazio amarelo abaixo da frase. Foi quando achei numa loja um furador de tulipas da Toke e Crie, que resolveu meu problema e deu à página sua aparência final.
Mais detalhes dessas páginas estão na minha galeria no ScrapbookBrasil.
24 de novembro de 2006
Como tudo começou
Para inaugurar este blog, nada melhor que contar como é que eu me meti nessa de fazer scrapbooking.
Bom, um dos meus maiores prazeres na vida é viajar. Pena que não posso viajar tanto quando gostaria, mas sempre que vou faço muitas fotos, e ainda guardo cartões de embarque, ingressos de shows e eventos, convite pra missa com o papa e tudo o mais que der pra guardar. Quando voltava, colocava tudo naqueles álbuns com espaço para escrever do lado da foto.
Em fevereiro de 2006, fui para os Jogos Olímpicos de Inverno, em Turim, na Itália. Na época eu já tinha em mente que faria algo um pouco diferente com as fotos da olimpíada, mas ainda não sabia bem o que. Quando voltei ao Brasil, levei um monte de rolo de filme pra revelar (é, ainda sou dessa época) num laboratório aqui perto do meu trabalho e vi um álbum de scrap. Aí bateu a luz. Era aquilo! Foi assim que surgiu o projeto do álbum olímpico, que vou detalhar melhor em outros posts.
Descoberto o hobby, passei a pesquisar sobre ele. Foi como eu cheguei ao ScrapbookBrasil, o fórum onde costumo escrever e onde conheci muita gente que me ajuda muito nos meus projetos.
Nos próximos posts, vou mostrar o que já andei fazendo e dar uma visão geral do álbum olímpico.
Bom, um dos meus maiores prazeres na vida é viajar. Pena que não posso viajar tanto quando gostaria, mas sempre que vou faço muitas fotos, e ainda guardo cartões de embarque, ingressos de shows e eventos, convite pra missa com o papa e tudo o mais que der pra guardar. Quando voltava, colocava tudo naqueles álbuns com espaço para escrever do lado da foto.
Em fevereiro de 2006, fui para os Jogos Olímpicos de Inverno, em Turim, na Itália. Na época eu já tinha em mente que faria algo um pouco diferente com as fotos da olimpíada, mas ainda não sabia bem o que. Quando voltei ao Brasil, levei um monte de rolo de filme pra revelar (é, ainda sou dessa época) num laboratório aqui perto do meu trabalho e vi um álbum de scrap. Aí bateu a luz. Era aquilo! Foi assim que surgiu o projeto do álbum olímpico, que vou detalhar melhor em outros posts.
Descoberto o hobby, passei a pesquisar sobre ele. Foi como eu cheguei ao ScrapbookBrasil, o fórum onde costumo escrever e onde conheci muita gente que me ajuda muito nos meus projetos.
Nos próximos posts, vou mostrar o que já andei fazendo e dar uma visão geral do álbum olímpico.
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